sábado, 5 de março de 2016
Capítulo 01 - Dadá Esqueceu-se por Aqui
Nos acordes de meu teclado toda dor do mundo retoca
Quando toco "Aladdin Sane" me sinto a lad insane
Acho que é a insanidade do dia-a-dia que afeta minha esquizofrenia precoce
Eu, eu mesmo e a minha sorte que anda em falta
Meu codinome não é beija-flor, tá mais para gambá
Devo cheirar mal para as narinas delicadas da sociedade falida, mas muito metida à socialite
Essa bela bagunça que sou deveria ser admirada, mas parece frustrada pelo zelo do vazio
Apresento a vocês a exposição "ignorados pelos ignorantes"
Imagens do nada, de nada, sem nada
Sobreviventes do desprezo desmedido dos homens desesperados
Gênio ou burro, tudo depende de um ponto de observação trocado de lugar
Heróis por um dia ou para sempre, depende de quem nos celebrará ou dos muros que nos separarão
Não há regras, esse é o ideal dadaísta do mundo em que o hospício é aí fora, não me recapturem
Obladi Obladá, zigue zague, clap cabrum, blob cobre pobre dos nobres
Não faz nenhum sentido esse mundo, nem com um manual à disposição aprendemos nada
Pois agimos como se nenhuma instrução nos valesse de absoluta mente nada
Não esqueça de me lembrar em que parte estou dessa psicopata regressão
Ou quantas sessões ainda tenho de pagar pra esse explorador barato com um divã duro e fedorento
Na próxima página e capítulo vai saber se vou conseguir escrever e descrever
Se não der, você vai ver, mas será que quer mesmo saber?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário