sábado, 5 de março de 2016

Introdução das Desventuras


Esse livro/blog
Ou seja lá o que você falaria ou definiria (não me interessa na verdade)
É somente os traços de sorrisos e desesperos
Das tardes de domingo jogadas fora sentado na poltrona e rindo de cacetadas e cassetetes
Dos hinos hipócritas cuspidos sem consciência nos cultos e missas
Dos atalhos que deram no abismo do brejo das almas pra onde nossa vaca foi parar
Dos passaredos que passearam e passaram de passagem e a gente nem parou pra ver
Dos chutes que meus músculos glúteos ainda sentem de vários saltos-altos
Dos beijos que ficaram restritos a emoticons de internet e sonhos que morreram no clímax
Dos porres, chás contra azia e Engov pronto pra curar o caos que como céus de bronze caiu em nossos fígados
Daquela cantoria infantil que mandamos calar a boca e hoje viraram cantos fúnebres da vergonha humana em falsetes malditos
Dos politicamente corretos que passaram aquele corretor chamado mordaça em nome da "liberdade"
E por fim, ou não, vai que tem mais e não lembrei
Dos que ainda lembram que sofrer é uma droga viciante que sua overdose é iminente sem buscar o escape que vem desde que o Amor nasceu

Sem o Amor Eterno, essas desventuras serão apenas radicais viagens à prazo pro inferno.
E nada mais.

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