domingo, 6 de março de 2016

Capítulo 05 - Rachaduras na Matriz


Eu sou um paramécio
Se imaginassem como pra mim essa possa d'água parece um mar caudaloso
Minha dor é horripilante, não duvide e pare de tentar me enquadrar nos seus conceitos de prezinho
Nunca te pedi nudez, mas que desnudasse seus sentimentos
Os meus viraram uma máscara tão rígida que se pôs a assumir-se como meu rosto

Preciso de ajuda, não de agressões, sua imbecil!

Meus dias eu os conto pelo acúmulo de peso dos anteriores
Fardo pesado, jugo duro, é uma porcaria
Terminarei amanhã se o sono permitir, ou se a insônia não vier ficar na minha cama me sacolejando...

...e voltei

Pra falar a verdade nem precisava de ter voltado
Preferem por aí assoviar e sorrir do meu cadáver exposto em decomposição na frente dos pórticos da cidade
O destino é insano, bizarro, cruel
Os pontos cinzas são ignorados pelo dualismo tão "óbvio" da luz vs. trevas
e eu e você no meio desse tiroteio somos apenas fáceis alvos móveis

Frases malditas
Palavras inauditas
O furacão do desgosto nos apanha todo santo e profano dia
Crossover do infinito com o pó da terra
Preciso dele agora, ontem, sempre

Save my motherf***ing day...
Desculpe minha "grosseria"

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