O cardume perdido no mar de sangue anseia encontrar seu lugar de descanso
Pecadores nas mãos de um Deus irado com razão e direito de tudo isso
Se desesperem, meros mortais
Tal qual é o meu desespero
Não encontrar um mísero "olá, vem comigo, estou contigo", nenhuma mão estendida
Só estendem para apontar, jogar pedras, esmurrar, esbofetear e estapear
O fundo do poço parece que leva ao centro da Terra
Que há de consumir meus ossos até não sobrar absolutamente nada
Pula comigo, meu bem, vem se banhar no sangue da minha morte final
Não há luz no fim desse túnel
Simplesmente porque eu peguei o túnel errado o tempo todo e não sei mais voltar
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