Não há mais lugar para a falta de fé
Não há mais caminho pra seguir a pé
A morte é a caótica realidade inescapável
A vida é um tresloucado anseio interminável
E ainda há quem prefira trocar pela morte
Jogando-se a vida toda à própria sorte
A criança em nós clama pelos jardins
O infame interno insiste em confins
Por fim, ainda me sobrou uma singela luz
que advém, acima de uma caveira, em uma cruz
Esse sinal tão vulgarizado, desprezado e ignorado
Um tesouro que me confortará tem ela guardado
Viva a fé pura
Sem os excessos da falsidade humana obscura
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